quinta-feira, 26 de agosto de 2010




A realidade, o concreto, as cores, os lugares, as pessoas, os sentidos tudo isso, tudo que os meus olhos podem enxergar. Tudo aquilo que os meus simples olhos podem ver é real? Tudo aquilo que pego em minhas maos é real? Eu não sei! Eu simplesmente fecho os meus olhose sinto que tudo muda, você chega perto de mim como uma lembrança viva e boa da minha memoria, eu lembro do seu jeito de andar, lembro da riupa que você estava vestindo, lembro do seu perfume. Eu me recordo, eu sinto a sua pele macia tocando na minha, sinto seus braços passando pelo meu corpo, sinto meus labios beijando seu corpo, sinto nossos labios se beijando. Todo o silencio que existe na minha mente e tão calmo tao profundo. Eu consigo ver mesmo de olhos fechados você perto de mim lembro dos nossos carinhos, sinto sue corpo no meu, sinto nosso amor, nossa cumplicidade. eu fecho os olhos e sinto felicidade,sinto amor, sinto medo e sinto tranquilidade... Eu lembro de você, eu sinto você, eu vejo você, é você! É real, eu sou feliz, eu sou vivo, eu lembro daquele seu sorriso lembro do meu quase sorriso tão raro e que só você consegue estampar em meu rosto. Como é bom fechar meus olhos e viver e ser feliz, fechar meus olhos e ter você de novo ao meu lado. eu fecho os olhos e sei que te amo e sei que tudo no mundo é irreal e tudo o que eu vejo não existe e que o real é tudo aquilo q eu posso ver de olhos fechados pensando em você...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sem Nome e Sem Sentido




Envolto por uma penumbra celeste vinha um corpo já fatigado pelo campo de batalha, procurava pelas ruas desertas o seu abrigo. Em sua face ainda escorria o sangue de seus inimigos e em seu peito ainda estavam vivas as marcas de sua luta desesperada para viver. Mais um dia havia se passado e ele ainda estava vivo, sua espada já tinha saboreado a carne de milhões de filhos e pais e ele ainda estava de pé, como um herói, de pé e vivo, mas nem tão vivo. Seu corpo fora marcado pela guerra que já durava anos, mas o corpo já não doía mais era em seu peito que a dor era maior, na verdade nem era mais dor era só um vazio, só a morte. Procurava incessantemente por um lugar onde pudesse descansar o corpo e a mente, um lugar quente onde não houvesse nem dor nem sangue, nem homem, nem mulher ou criança contra quem lutar. Subitamente os céus lhe revelaram mais uma surpresa, as gotas de chuva que caiam eram como lagrimas dos anjos que choravam pela vida, lagrimas de uma donzela que choravam por seu amado. A chuva limpava sua face e seus machucados. Em meio aquela tímida chuva o cavaleiro vê uma sombra se abrigar por entre os destroços de uma antiga casa ou igreja, ainda acometido pela euforia da batalha ele se desloca até as entranhas das ruínas em busca do seu novo oponente, o bravo herói passa por paredes que antes possivelmente abrigavam o lar de uma família. Família essa provavelmente igual a que ele deixara em sua terra natal. Barulhos de cacos ao chão interrompem o devaneio do cavaleiro que se vira para procurar o inimigo, ele pega sua espada e enche seu peito de força e coragem para encara sua nova vitima. Uma surpresa. Ele não teve qualquer reação, o desconhecido inimigo era uma mulher machucada pelas marcas de uma guerra. Porem ainda sim era bela a mulher, seus cabelos negros desciam para alem dos ombros, o seu corpo era detentor das mais lindas formas de pecado, seus olhos negros fitaram os olhos do cavaleiro e por um instante tudo sumiu a guerra, a dor, a tristeza, a morte tudo sumiu no encontrar de olhos. O cavaleiro se aproximou um pouco os olhos cheios de medo da moça se abaixaram o cavaleiro põem a Mao vagarosamente sobre a face da mulher e levanta seu rosto e olha fundo em seus olhos mais um vez. Toda a sanidade do cavaleiro havia acabado ali. Ele se aproxima dela, pensa que provavelmente aquela era um nativa vitima da guerra, os olhos da moça ainda estavam fixos no dele e num ato inesperado ele começa a beijar-lhe os lábios carnudos e se delicia com o corpo da jovem. Para sua surpresa ela não resistiu simplesmente se entrega ao desejo. O cavaleiro deixa sua espada cair, nesse momento nada mais importava alem do amor daquela desconhecida, as unhas dela marcaram seus corpo assim como as armas de seus compatriotas, seus gemidos não eram de dor e sim de prazer. O cavaleiro percebe então por um momento que uma das mãos da donzela começa a se perder de seu corpo e antes que ele tenha qualquer reação à mão da moça encontra a espada do rapaz caída e num golpe desajeitado e fatal a donzela se torna algoz de seu cavaleiro e grava a espada em suas costas. Aquela moça antes com um olhar medroso agora deixava escapar em sua face todo o seu odeio, o sangue do rapaz escorre pelo corpo, o cavaleiro passa a Mao pela cintura e pega seu punhal para atacar sua inimiga, porem em seu peito algo estranho bate. Uma sensação de alivio e alegria a tempo esquecida, ele solta o punhal e olha nos olhos de sua algoz, provavelmente ela não entende o que ele esta fazendo e na verdade ele também não entendia. Porem ele sabia que com aquela mesma espada ele podia ter matado o pai, o filho, o irmão ou o marido daquela jovem. O cavaleiro sabia que sua espada provavelmente matou o sorriso e a vida de muitas jovens como aquela, então ele desistiu de matar, ele sabia que aquilo tinha que acabar, o cavaleiro sabia que a ultima coisa que ele ia matar era seu odeio e uma guerra sem nome e sem motivo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Minha Flor, Meu Bebê


Dizem que tô louco
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair

Dizem que tô louco
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

Dizem que tô louco
E falam pro meu bem
Os meus amigos todos
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ao meu amor...



Eu pensei muito meu amor em como devolver para você toda a alegria que me fizeste sentir quando leu o seu poema e sinceramente nada do que eu pensei ou escrevi foi digno disso. Resolvi fazer diferente e dividir algo com você, esse vídeo. Esse vídeo é meu presente para você. Eu já te contei como usei esse vídeo pra chamar sua atenção, mas nunca contei o que pensei quando o ouvi. Depois daquela tarde inesquecível de sábado eu não parava mais de pensar em você e em tudo que havia pela frente em nosso caminho e como era bom poder dividir um pedaço da minha historia com você. No domingo eu estava em casa era de madrugada já eu acabara de voltar da casa de uma amiga e liguei o radio e advinha que musica tocava? Bom só pode dizer que minha mente parecia viajar, cada letra e palavra da musica me relembravam algo que eu vivi com você ou que eu queria viver, a tranqüilidade das notas o barulho de chuva ao fundo na gravação só faziam meu coração pulsar alegremente e desejar do mais fundo da minha alma que você estivesse ali comigo ouvido a musica e sentindo o meu coração acelerar. Bom não foi possível sua presença ali naquele momento, mas hoje sinto sua presença na minha vida e isso é muito melhor. Nesse momento você vai estar na sua casa longe de mim e dos meus famigerados braços, porem de alguma forma eu sei que você pode sentira tudo aquilo que eu sinto e penso e que vai perceber que mesmo longe eu nunca saio de perto de ti porque te amo. Eu já tive musicas e poemas que eu quis escrever e fazer, já tive quadros que quis pintar, desenhos que quis desenhar, mas nunca na minha vida inteira eu consegui fazer alguém sentir o sentimento daquilo que eu fazia e acho que quase ninguém faz. Bom você não escreveu essa musica, mas me fez sentir e ser essa musica e ser o amor, e ser exagerado quando era racional, e ser feliz quando era triste e ser vivo o que era morto...