quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011



É necessário se despir de tudo aquilo que aprisiona o homem. Tudo aqui que transforma seres simples e iguais em pessoas que não se reconhecem. Deus, religião, musica, futebol, dinheiro, classe social, casa, carro e uma família nada disso adiantam enquanto não tivermos tato suficiente para percebe que quando se trata de vida não existem desigualdades ou superioridades naturais apenas diferenças igualitárias ao seu modo. Não sei se o capitalismo é o vilão ou mesmo se o socialismo ou alguma ideologia de esquerda é a solução milagrosa para nossa gente. Todas essas idéias de liberdade e de revolução se consomem sozinhas dentro de suas própria utopias, é impossível fazer uma revolução sem uma boa teoria a cerca do assunto e o problema de todo revolução e quanto ela deixa de ser revolução. Mudar o sistema não adianta, no sei da sociedade que aspira toda a igualdade entre os homens nascera à diferença entre aqueles que são mais iguais que outros.Enquanto existirem definições e políticas que separem o que é vivo simplesmente por um fator aleatório ou mesmo cientifica não haverá liberdade.
Enquanto houver uma ditadura, seja ela da Capital ou do Proletariado, não pode haver liberdade. E todo aqueles que pensam que esperar liberdade é a maior utopia e que devemos simplesmente lutar para que a nossa causa ganha a do adversário eu digo, viver sem esperar ser livre é viver póstumo. Ser livre do dinheiro, ser livre da violência, ser livre da vontade de se sobre por sobre alguém, ser livre para escolher trabalhar para viver e não para ganhar dinheiro, ser livre de espírito, mas não de um espírito divido. Ser livre de um espírito humano, com desejos humanos e coração pulsante cheio de desejo. Deixar florescer a utopia da liberdade, do amor e da igualdade dentro das contradições existente em qualquer sociedade que defenda religiosamente a desigualdade como sinônimo de diferença talvez seja o mais próximo de uma sonho comunista.


Eu já coloquei a maquiagem, e vesti a fantasia

Fui alienado pelo mundo,

E representei o drama de cada dia.

Deixei-me engolir pelas maquinas,

Pra matar a fome dos homens,

Protestei, chorei, ri, pulei, enlouqueci...

Andei aos domingos no parque

Procurando aquela moça

O amor, ou seria a comedia?

Já me pintei de mímico

E falei sem dizer nada,

E por fazer tanta piada

- mas será piada? –

Deixou de ser levado a serio

Minha libertada tão sonhada....

sábado, 20 de novembro de 2010

Os famosos e os duendes da morte




Teu rosto no meu rosto.
Eu sinto em minha face todas as marcas da tua face.
Tua boca se abrindo é o meu sorriso querendo surgir.
Os teus olhos chorando são as minhas vontades que tu também sentiu.
Estar perto não é físico.
Estar longe não é definitivo.