terça-feira, 27 de julho de 2010

Eu te amo




Eu te amo no silencio dos nossos beijos.
Eu te amo nas lagrimas que escorrem pela minha face quando você vai embora.
Eu te amo quando por estar inundado de sentimentos eu transbordo todo o meu amor e você se mante calma.
Eu te amo quando estou pensando em ti e sei que você que esta em algum lugar por ai.
Eu te amo quando você sorri e me transporta por inumeros sonhos.
Eu te amo. Te amo.
Mesmo nas horas caladas eu te amo. Mesmo quando você não me amas eu ainda te amo.
Eu te amo mesmo quando seus labios são de outro, te amo mesmo quando seus abraços esquentam outro coração que não o meu.
Eu te amo na mentira, no meu sofrimento.
Te amo na felicidade de te encontrar, e te amo na solidao a dois.
Te amo mesmo quando não entendes o que sinto e o que eu falo, te amo mesmo quando suas palavras e ações machucam o meu ser.
Eu não sei porque te amo, tambem não sei porque escrevo, nem sei porque vivo, nem porque as folhas caem na outono e nascem na prima-vera, eu só te certeza de um coisa, só de uma coisa, que é quase nada, mas é uma certeza...
Eu Te Amo...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Meu anjo...

O que falar agora?

O que dizer de novidade?

Como escrever algo que faça seu coração para por segundos quando ler?

Como fazer algo diferente de tudo aquilo que já existe?

Eu li uma vez em algum lugar que o amor talvez seja o único lugar comum de toda a humanidade. Todos definitivamente todos sabem falar de amor. Claro alguns como os poetas e escritores manipulam o sentimento em palavras e métricas seduzindo aos poucos, outros mais racionais falam de hormônios e reações corporais e aqueles a quem faltam ambos os conhecimentos falam simplesmente o que sentem o que vivem.
Todos sabem sobre o amor, todos querem sempre falar sobre os olhos de seu amado ou de sua amada, de como olhos de seu amor parecem o paraíso, querem falar dos corpos, de como o encontrar dos corpos parece pegar fogo e querem falar claro dos beijos, de como o silencio dos beijos causam um grande estrondo no peito. Definitivamente como falar algo novo quando o amor simplesmente esta em tudo que vive em tudo que é escrito e dito há séculos, como escrever algo que faça o coração da pessoa amada parar por segundos e seus olhos enxerem de água e faça de sua boca não sair mais do que um simples suspiro?

Parece-me impossível para o poeta cantar um canto novo, e para o racional inventar um novo hormônio, a meus olhos o único ainda que pode falar de amor é aquele mais simples que de poesia só conhece o nome e de racional não tem nada. Só aqueles simples como Eu podem sem clichês se entregar a dizer que olhos de sua amada são a calmaria de seu coração moribundo e que o calor do encontro de seus corpos é algo só que mais quente e que o beijo é a morte, pois com beijo se mata o corpo que se entorpece, se mata a alma que se quebra para se dar ao outro, só resta o silencio e o amor...

Não se pode fazer algo novo, também não se precisa. A única coisa necessária é ter a certeza quando olhar nos olhos que saber falar não importa que tente descrever é impossível, que medir o tempo é inútil e que fugir para longe nunca vai levar a um lugar longe o bastante, a única coisa que resta a alguém que esta inundado de sentimento é olhar nos olhos e dizer Eu Te Amo e se entregar ao silencio e ao amor...

domingo, 25 de julho de 2010

Camila...




O que fazer quando a primeira e a ultima coisa que você pensa no seu dia, são os momentos passados com outra pessoa?

O que fazer quando a saudade de alguém dilacera seu peito impiedosamente enquanto você só consegue rir?

O que fazer quando por escolha própria se prefere a dor de perder para ver nos olhos do outro a alegria de ganhar?

O que fazer quando você olha nos olhos de alguém e percebe que aquele olhar é a coisa mais linda que você já viu na vida e que diante dele você não consegue esboçar reação alguma se não a de sorrir?

O que fazer quando o único lugar da Terra onde você consegue ficar sem que nenhum problema pareça existir são os braços dessa pessoa?

O que fazer se é que se pode, quando o único momento em que você realmente se sente completo é no silencio absoluto e intimo de um beijo?

O que fazer, oh Deus, quando a sua vontade de viver parece tão intrinsecamente ligada a condição de existir de outro alguém?

O que fazer quando você gostaria que o tempo tivesse parado naquela tarde, mas você percebe que ele não parou porem isso não importa porque agora cada tarde é melhor que a anterior?

O que fazer quando você sente algo tão intenso em sua alma que as palavras que saltam do seu peito não conseguem se agrupar em métrica ou forma alguma, elas saem livres, irracionais, são puramente sentimentais?

O que se pode fazer quando a sua besta parece embriagada de amor e a sua alma em volúpia extrema deixando para o corpo inerte o simples desejo de amar?

O que pode uma criatura se não diante de tais circunstancias amar e ser cativo de seu amor?

O que pode um rapaz pobre, sem talento e amargo fazer quando ele se depara apaixonado pela rosa mais bela do jardim do mecenas?

O que pode? O que deve? Como? Será certo?

Qual lugar deve ocupar o medo e a duvida quando a única certeza é de querer sonhar, mesmo que por algum momento?

Qual a pergunta que se deve fazer? Qual a resposta que se espera encontra?

Que diferença faz saber, raciocinar, pensar, arquitetar quando na verdade a única coisa que realmente importa é se deixar levar...

Nada pode alguém que olha fundo em seus olhos, prova delicadamente dos seus lábios e faz dos seus braços o seu ninho, outra coisa se não te amar...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Falando de Amor

Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quem sabe um dia você entenda



O Sol voltou. Parece que os dias de chuvas se foram por um tempo, é estranho, pois me era agradável ver a água cair sobre o telhado e ser embalado em meus sonhos com a melodia desordenada dos pingos que caiam sobre a calha, aquele cheiro de terra molhada e a aparência viva das plantas pela janela. É estranho, basta um dia de Sol para todas as pessoas dizerem “vai lá”, “de uma volta”, “sai um pouco”, mas eu não quero sair eu quero ficar onde estou eu sempre me pergunto nesses dias de Sol, se o mundo aproveita os dias de Sol quem saboreia os dias de chuva? Quem tem a capacidade e a sensibilidade de saborear uma desilusão? Por que fazer planos impossíveis, sonhar com coisas que nunca vão dar certo e idealizar que a felicidade é questão de tempo dão medo às pessoas? Por que todo mundo foge tão arduamente daquilo que é impossível de prever, daquilo que não tem certeza? Por que nos fechamos tanto por medo de não dar certo, evitamos um contato, deixamos de falar e mostrar aquilo que realmente somo só por medo do fracasso, do erro, da ilusão? Eu me pergunto não seria a vida a maior das ilusões você nasce sabendo da morte e a esquece para fingir que pode viver, mas nos esquecemos que viver não é chegar aos 60 em boa forma é aproveitar os 60, é chorar, se iludir uma vez, duas, três e quantas vezes você achar que vale a pena para viver mesmo que por um pequeno momento algo que faça seu coração se sentir vivo. Por que tanto medo de chorar, por que tanto medo de não dar certo de sofrer no final? O final nem chegou ainda, seja feliz primeiro faça o que vc quer fazer, fale tudo o que vc quer falar não deixe pássaro tempo, às vezes o seu tempo pode ser diferente do da outra pessoa e esperar pode ser dizer adeus, não tema a dor ela não é eterna, nem busque sempre a felicidade ela também não é eterna, tudo é um estado de espírito que depende somente de você escolher o que vai fazer. Não pense que tentar não sofrer faz alguém feliz, esse caminho leva somente a solidão de nunca ser você mesmo, de nunca ter feito aquilo que o seu coração pediu e nunca conhecer alguém no seu intimo de verdade. O que move o mundo não as perguntas sobre o que é certo ou errado, nem sobre como evitar o sofrimento ou em pedir que o mal aconteça, o que move o mundo são as pessoas que simplesmente são pessoas de verdade e que sentem e pensam não somente pensam, são aquelas que sabem o valor de uma lagrima e entendem o valor do sentimento.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Como você me doi..

Sabe que o meu gostar por você chegou a ser amor, pois se eu me comovia vendo você, pois se eu acordava no meio da noite só pra ver você dormindo, meu Deus…como você me doía! De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme…só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como você me dói de vez em quando!

Fim

.. Posso escrever os versos mais tristes esta noite
Escrever por exemplo:
"A noite está estrelada e tiritam, azuis, os astros ao longe".
O vento da noite gira no céu e canta.

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu a amei, e às vezes ela também me amou.

Em noites como esta eu a tive entre meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.

Ela me amou, e as vezes eu também a amava.
Como não ter amado os seus grandes olhos fixos ?

Posso escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto o orvalho.

Que importa que o meu amor não pudesse guardá-la ?
A noite está estrelada e ela não está comigo.

Isso é tudo. Ao longe alguém canta. Ao longe.
Minha alma não se contenta em tê-la perdido.

Como para aproxima-la meu olhar a procura.
Meu coração a procura, e ela não está comigo.

A mesma noite que faz branquear as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos mais os mesmos.

Já não a amo, é verdade, mas quanto a amei.
Minha voz procurava o vento para tocar-lhe o ouvido

De outro. Será de outro. Como antes de meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro, seus olhos infinitos.

Já não a amo, é verdade, mas talvez a ame.
É tão curto o amor, e é tão longo o esquecimento.

Porque em noites como esta eu a tive entre meus braços,
a minha alma não se contenta com tê-la perdido.

Ainda que esta seja a última dor que ela me causa,
e estes sejam os últimos versos que lhe escrevo.



Quando um dia eu for embora
Quando então me despedir
Pedirei apenas silêncio
E mais cinco coisas
Minhas cinco verdades perfeitas
Cinco coisas e nada mais.

A primeira é o amor sem fim
Amor pelas pessoas
Pelas árvores pelas flores
Amor pelos animais.

A segunda é rever o outono
Com suas folhas sopradas
Sobre a terra à qual voltaremos.

A terceira é o inverno rigoroso
A chuva que amei, o calor do fogo
A aquecer nossas noites eternas.

Em quarto lugar, o verão ardente
Redonda fruta vermelha
Pairando sobre o meu paladar.

A última coisa que eu peço
São teus olhos, meu amor,
Não quero dormir sem os olhos teus
Não posso viver sem o teu olhar
Eu trocaria o sol da primavera
Para que continuasses me olhando.

Isso, enfim, o que mais quero
É quase nada e quase tudo.

Ausente




“Vejo as plantas, as pessoas vivas
As ramagens da lembrança, o cumprimento das coisas, a cauda de meu cão.
Vejo o silêncio da minha casa, aberto à minha voz
E não rompo as paredes com um grito de pedra ou de pistola:
Ando pelo terreno que conhece os meus pés,
Toco a trepadeira que subiu pelos arcos escuros de granito e resvalo nas coisas,
No ar, porque continua a minha sombra em outra parte,
Ou sou a sombra de um teimoso ausente.”

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Um brilho no olhar...





"A felicidade só é verdadeira quando partilhada"





Não te toque a noite nem o ar nem a aurora, só a terra, a virtude dos galhos,
as maças que crescem ouvindo a água pura,
o barro e as resinas de teu país fragrante.

Desde Quinchamalí de onde fizeram-se teus olhos até teus pés criados para mim na Fronteira é a greda escura que conosco: em teus quadris toco de novo todo o trigo. Talvez tu não o sabias, araucana,
que quando antes do amar-te me esqueci de teus beijos
meu coração ficou recordando tua boca

e fui como um ferido pelas ruas
até que compreendi que havia encontrado,
amor, meu território de beijos e vulcões








Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Bleu Moon

Um Jazz pra deixar o Blog com cara de cult...

Blue moon, you saw me standing alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own

Blue moon, you knew just what i was there for
You heard me saying a prayer for
Someone i really could care for

And then there suddenly appeared before me
The only one my arms will ever hold
I heard somebody whisper, "please adore me"
And when i looked, the moon had turned to gold

Blue moon, now I'm no longer alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own